quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Dançar no Amor - Carmen Monteiro

O ser humano sofre pois, 
se ilude ansiando 
a permanência da vida.

Saber sentir e ser fluxo.. 

Dançar..

E perceber o Amor que lhe é ofertado 
em todo detalhe
 até escolher
 Viver e
 Ser 
Verdadeiro 
e Infinito 
Amor.. -

Reprogramar-se é um pequenino detalhe
diante da força transformadora que é o AMOR...

foto Carmen Monteiro

Amor virtual x Amor virtuoso - Carmen Monteiro


Ouço dizerem sobre amores na net,os tais amores virtuais, mas por mais que tudo seja possível e que o verdadeiro amor não estabeleça  barreiras, convenhamos que um amor virtual acaba sendo muito facilitador..
Afinal, o amor virtual se torna perfeito,utópico em múltiplos aspectos, dos mais superficiais aos mais subliminares, desde a perfeição de nunca ter que ver a amada de cara amassada depois de uma crise de rinite ou sentir o bafão do amado por ele estar com sinusite.
Sim, o amor também tem cheiro e o cheiro do amor importa muito, coisa que parece boba mas, limita um tantinho o amor virtual.Amor de verdade não tem só cheiro, tem toque, tem som, tem etcs inexplicáveis. 
Já no amor virtual você tem liberdades extras, você deleta o contato, deleta mensagens, deleta a pessoa.. e neste mundo onde a busca é de soluções mágicas e pra ontem, este meio de se comunicar e se inter-relacionar se torna cada vez mais prático e usado..Cansou? Invadiu muito sua privacidade? É só não responder, deletar e seguir em frente!
Hoje em dia, até casamentos e namoros presenciais são desfeitos via virtual...explicações frias ou finalizações curtas sem o olho no olho que nos amadurece. Sinal dos tempos onde se busca unidade e paz nos relacionamentos humanos ao mesmo tempo que se enfatiza a superficialidade.
Sou mesmo do amor presencial, aquele que  exala e respira, aquele que toca e  é tocado,aquele que escolhe e assume,aquele cheio de defeitos irritantes aos quais me fazem refletir as razões por ali estar com aquela pessoa e me fazem concluir mais e mais uma vez que a razão é boa... ou não!
Amar alguém de perto chega a ser irritante, nossa, e como! Somos todos irritantes e irritáveis e a presença ao toque da mão requer jogo de cintura, sabedoria, paciência, compaixão e não só um amor superficial mas, um amor que salva.
Há também um  tipo de amor que nos amarga, nos fere , nos esvazia e nos gera uma culpa insensata. É aquele amor que, mesmo presencial, vai se tornando virtual... aquele que antes,companheiro, torna-se passageiro, aquele que antes falava e ouvia pra depois só ouvir e nem se dar conta que nada mais sabe de nossa vida. Este dóe onde curava, este esvazia onde preenchia.

 E você?Qual amor você vive?